Tmj nação 🖤🤍

Quando começamos o projeto NetBafo neste ano, logo após a série A3, tínhamos o propósito de trazer uma mídia independente e voltada para os assuntos do dia a dia do Leão, daqueles que muitas vezes não atraem a atenção da mídia que cobre o futebol.
Um projeto assim não é novidade no meio esportivo: Netvasco, Netlusa, Fogaonet, Flapress e tantos outros clubes profissionais de futebol contam com mídias independentes organizadas pelos seus torcedores que trazem notícias dos clubes. Assim, com desejo de servir a coletividade comercialina, nasceu a NetBafo.
Rapidamente nossa pagina cresceu e tornou-se conhecida entre a torcida. Muitas vezes trouxemos com exclusividade informações que só posteriormente a imprensa noticiou. Acertamos e erramos, como em qualquer área da vida, aprendemos com os erros, e nos enchemos de ânimo para continuar trabalhando para cumprir o nosso único objetivo: informar a torcida alvinegra.
Apesar deste nobre propósito muitas pessoas ainda não conseguem entender o nosso trabalho. A princípio quando noticiamos com exclusividade a contratação do atacante Barcos, fomos excluídos do grupo de jornalistas que cobrem o dia-a-dia do Comercial, não conseguindo mais notícias diretas da assessoria de imprensa do Leão. Não nos deixamos abater e sempre trazendo informações em primeira mão para a torcida comercialina. Iniciamos uma grande investigação para mostrar jogadores que, mesmo com contrato com o clube, disputavam partidas em campeonatos amadores colocando em risco a sua integridade física e prejudicando o clube que paga o seu salário.
Não tinha dimensão daquilo que é o nosso trabalho representava para a torcida e para o clube. Ontem após ser barrado pelo presidente da entrevista coletiva pude ver o quão nosso trabalho tem sido reconhecido pelos verdadeiros comercialinos: foram várias mensagens de apoio da torcida do WhatsApp, dos milionários da organizada que vendem cerveja e boné na porta do estádio e de torcedores comuns que me chamaram no particular para solidarizar-se conosco.
Gostaria também de agradecer o grupo Thathi e o amigo Jorge Vinicius, que também solidarizaram-se conosco. Sou convidado pela empresa a comentar os jogos do Comercial e tenho aprendido muito com estes profissionais, participando das jornadas esportivas, ao qual sou imensamente grato.
Como manifestei nos vários comentários que fizemos não nos cabe guardar mágoa e ressentimento a qualquer pessoa que hoje comanda o clube e que desenvolve ali o seu trabalho; entretanto não calarão a nossa voz. Continuaremos divulgando as coisas do clube. O Comercial não pertence a um indivíduo, mas a sua coletividade. Pertence ao seu torcedor que chora com a derrota que se alegra na vitória, que tem esperanças de que um dia estaremos no lugar que esta maravilhosa torcida merece.
Pessoas passam, a instituição permanece.

NetBafo 

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